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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

DESABAFO

Quando tenho certeza
sobre as coisas e pessoas
mais certeza tenho de não
saber sobre nada!

Cada lágrima minha
que dança na minha face
Cada lágrima minha
que cai nesse abismo
é uma persona que morre,
é uma máscara que falece
é um sentimento que padece
é a hora mais sublime.

Essa escuridão é meu lar
Esse ar de desconfiança
é tudo que respiro...
essa dor é corante no meu sangue.

Sinto os mais puros sentimentos
de desprezo raiva solidão
Minha falta de ar não é doença
é veneno na alma!

Desculpe, ser que deveria amar
Não amo! pois o amor
não é sentimento - É invenção
das mais iludidas das criaturas.

Esse momento o qual
Escrevo sem sossego
Tenho nas mãos o mal
qual bem foi preso

Sujo aqui de todo veneno
que essa tinta me dispõe
- São pragas rogadas ao vento
no crepúsculo das ilusões.

Preciso livrar-me das sombras
onde mil demônios professam
nas profundezas das zonas
sombrias palavras devassam

Este grito abafado nos dentes
cuja garganta não suportaria
Põe pois o pescoço à forca
e essas palavras suportaria

Chega de lamentar os tormentos
Ser apenas ferro e fuligem
faço mil juramentos
de eternamente ser pandora.

Morte, cara morte... não desejo-te
apenas a admiro
Vem pois como um bilhete
abrir-te! Correrei o risco


Um comentário:

Elimax disse...

Massa... sem mais palavras
pois elas já foram todas ditas nesse poema!!!!!