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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

PROFANO

Essa vontade compulsiva de escrever
como se minha caneta
tivesse uma ereção,
reflete minha estrada
cheia de borboletas
que parecem vaginas
de moças exóticas no cio.

Seu sexo animal
seu desejo nas têmporas
e nas nádegas,
Me enojam aqueles
que têm nojo do sexo
- Nem sabem nem sentem nada!

Quero uma chuva
de mel e de esperma
que irei beber sem pudor
Quero todos os dedos e línguas
como se fossem um rio
onde pudesse nadar
ao sol do meio dia.

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